Os servidores do Estado de Minas Gerais ficarão sem o Prêmio por Produtividade. Em 2015, as metas do Acordo de Resultados não foram pactuadas e o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, já avisou, por meio da imprensa, que o governo não vai pagar nos bônus referentes às metas pactuadas em 2013 e 2014.
O anúncio do secretário de acabar com o Prêmio e não honrar com o pagamento dos bônus pago aos servidores públicos mineiros pelo cumprimento de metas e resultados na prestação dos serviços públicos foi criticado pelos deputados do bloco Verdade e Coerência.
Desde que foi criado, na gestão do governador Aécio Neves, o Prêmio por Produtividade já pagou mais de R$ 2,4 bilhões e foi reconhecido pelo Banco Mundial como uma das melhores práticas de gestão do mundo. Em 2014, o governo investiu R$ 570 milhões para pagar o bônus referente às metas cumpridas em 2012. O pagamento vinha sendo feito com interstício de dois anos.
O conjunto de medidas de gestão do governo mineiro, conhecido como Acordo de Resultados, foi marcado por metas audaciosas e contribuiu, por exemplo, para fazer com que Minas tivesse a melhor educação no Ensino Fundamental, de acordo com o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb 2013) e a melhor saúde do Sudeste, segundo a avaliação do Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde 2012 (IDSUS), último ano de apuração.
Durante a campanha, o governador Fernando Pimentel garantiu que o Prêmio por Produtividade seria mantido.
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