Para completa funcionalidade deste site é necessário habilitar o JavaScript. Aqui estão as instruções de como habilitar o JavaScript no seu navegador.

Os anos que mudaram Minas

Cidade Administrativa

  1. Mais eficiência nos serviços prestados pelo Estado
  2. Concentração de secretarias e órgãos em um só lugar
  3. Economia para os cofres públicos
  4. Melhores condições de trabalho para os servidores
  5. Planejamento e localização
  6. Integração e desenvolvimento para o Vetor Norte de Belo Horizonte
  7. Obra construída no prazo e sem utilizar recursos do Tesouro estadual
  8. Adoção de critérios de sustentabilidade
  9. Espaço de integração para servidores e moradores
  10. Amplo estacionamento gratuito para servidores

1Mais eficiência nos serviços prestados pelo Estado

BANNER_info_02

A Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves foi construída para atender a quatro objetivos centrais:

  • Aumentar a eficiência dos serviços prestados pelo Estado;
  • Gerar economia para os cofres estaduais;
  • Garantir melhores condições de trabalho para os servidores;
  • Induzir o desenvolvimento de uma das regiões mais carentes da região metropolitana de Belo Horizonte, o chamado “Vetor Norte”.

Além da expressiva economia de recursos, a concentração dos órgãos em um único lugar otimizou os processos de trabalho.

Inaugurada em março de 2010, a Cidade Administrativa transformou-se em símbolo de um modelo de gestão pública que virou exemplo para o país. A construção do complexo esteve associada, desde sua idealização, à busca de melhoria da qualidade do serviço público prestado à população e das condições de trabalho dos servidores.

2Concentração de secretarias e órgãos em um só lugar

Antes da implantação da Cidade Administrativa, a administração estadual se espalhava de forma desorganizada por cerca de 70 imóveis em pontos diferentes da cidade, gerando atrasos e desperdícios.

Com a construção da sede do Governo, as secretarias e os órgãos de apoio aos municípios foram instalados na Cidade Administrativa, enquanto aqueles de atendimento direto ao cidadão, entre eles o Detran, permaneceram na região central.

No final de 2014, a Cidade Administrativa concentrava 54 órgãos e entidades do Governo de Minas.

3Economia para os cofres públicos

Cidade Administrativa2Estudo realizado pelo Governo de Minas e auditado por uma das maiores empresas de auditoria do mundo, a BDO Trevisan, indicou que a Cidade Administrativa iria gerar uma economia anual de R$ 92,3 milhões por ano para os mineiros.

De 2011 a 2014, a economia gerada graças a essa obra e por meio da racionalização e da otimização de serviços foi de R$ 447,2 milhões, comparados os gastos de manutenção dos serviços ano a ano com aqueles registrados em 2009, antes da inauguração da Cidade Administrativa, quando o Governo de Minas operava com estrutura descentralizada em vários endereços.

Em quatro anos, a economia anual média foi de aproximadamente R$ 111 milhões, cerca de 20% acima da meta inicial.  Para 2015, a economia gerada pela Cidade Administrativa graças aos processos licitatórios ocorridos em 2014 foi projetada em R$ 142,2 milhões, volume ainda maior que nos anos anteriores.

Somente com aluguéis de imóveis, um dos itens da planilha de economia, o Estado deixou de gastar cerca de R$ 80 milhões de 2011 a 2014. Além disso, foram vendidos oito imóveis do Estado, em função da transferência de órgãos para a Cidade Administrativa, com arrecadação de R$ 22,4 milhões. Os recursos economizados e arrecadados passaram a ser investidos em saúde, educação, segurança e ações sociais para a população.

economia-2011

economia-2013

economia-2014

Projeção de economia para 2015

economia-2015

4Melhores condições de trabalho para os servidores

Na Cidade Administrativa, todos os servidores passaram a contar com o mesmo tratamento e respeito, tendo acesso a condições iguais de trabalho, como mesas e computadores individuais, acesso à telefonia fixa e à ìnternet. Além disso, as áreas de trabalho abertas facilitaram a integração das pessoas, que se deslocavam de uma secretaria para outra em questão de minutos. 

Tudo isso representou melhores e iguais condições de trabalho para os cerca de 17 mil servidores, o que não acontecia antes, quando a administração pública se espalhava por cerca de 70 imóveis. 

Alguns prédios nos quais funcionavam as secretarias e órgãos que migraram para a Cidade Administrativa eram muito antigos, sem iluminação e refrigeração adequadas. Com a transferência, problemas com instalações elétricas inadequadas, salas compartilhadas e poucos computadores, entre outros fatores que comprometiam a qualidade do trabalho e o bem-estar do servidor antes da Cidade Administrativa, acabaram. 

As novas estações de trabalho, com mesas individuais representaram um aumento de 93% no número de servidores devidamente equipados com computadores e com acesso à internet. Além disso, os servidores passaram a contar com ar-condicionado central e iluminação adequada por meio de sistema automatizado.

5Planejamento e localização

A localização da Cidade Administrativa também favoreceu grande parte dos servidores. Pesquisa realizada em março de 2009, que serviu de base para o planejamento do sistema de transporte para o local, revelou que, à época, 55% dos servidores estaduais moravam em bairros mais próximos daquela região do que dos locais onde trabalhavam antes.

Para facilitar o acesso, até 2014 o Governo do Estado construiu uma série de obras de mobilidade, com destaque para a Linha Verde, via expressa que ligou o centro de BH ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves (BH Airport), passando pela Cidade Administrativa, e a construção de um novo acesso à região.

O Estado investiu também em melhorias na Avenida Cristiano Machado e na duplicação da Avenida Antônio Carlos, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo Federal.

6Integração e desenvolvimento para o Vetor Norte de Belo Horizonte

cidade-administrativa

A construção da Cidade Administrativa deslocou parte do eixo do desenvolvimento da capital para o Vetor Norte da Região Metropolitana formado por 15 municípios. O planejamento já havia começado com a transferência dos voos do aeroporto da Pampulha para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, e também com a construção da Linha Verde, via expressa que liga o Centro de BH a Confins.

O Vetor Norte era uma das regiões mais pobres e alcançou um desenvolvimento econômico e social jamais visto em sua história, atraindo vários empreendimentos empresariais, residenciais e turísticos, gerando muitos empregos e valorizando a região.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), em três anos foram assinados 88 protocolos de intenções com o Governo de Minas, totalizando R$ 3,474 bilhões em investimentos na região (dados do primeiro trimestre de 2014). Esses protocolos representaram a geração de mais de 12 mil empregos diretos e 16 mil indiretos.

7Obra construída no prazo e sem utilizar recursos do Tesouro estadual

A concentração de secretarias e órgãos estaduais em um mesmo local estava prevista do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) desde 2003. Além disso, a sede do governo foi construída dentro do prazo planejado (dois anos e três meses) e do valor orçado.

Na construção, os investimentos foram oriundos da Codemig e não foram utilizados recursos do Tesouro Estadual. Isso significa que os recursos usados na obra não poderiam ser destinados para investimentos em outras áreas, como saúde, educação etc.

ca2

8Adoção de critérios de sustentabilidade

Até 2014, três associações de catadores recolhiam materiais recicláveis, beneficiando 60 trabalhadores. Somente em 2013, a Cidade Administrativa gerou 852 toneladas de resíduos, dos quais 246 foram para a reciclagem. E até setembro de 2014, das 563 toneladas, 171 (30%) tiveram o mesmo destino.

Além de potencializar a coleta seletiva, a construção da Cidade Administrativa levou em consideração os critérios da sustentabilidade. O sistema de esgoto a vácuo permitia uma economia de 80% no consumo de água. O sanitário consumia em torno de 1,5 litro de água por descarga, em vez de seis a sete litros com o sistema convencional. Menos água, menos esgoto. E, até 2014, todo o resíduo coletado era encaminhado para a Estação de Tratamento do Córrego do Onça. O ar usado nas descargas ainda removia vírus, bactérias e odores.

A carga térmica dentro dos prédios foi reduzida por meio de fachadas com vidro duplo e persianas internas. Também havia captação de água pluvial. Toda a água da chuva era direcionada para as lagoas e usada no sistema de irrigação.

O sistema de ar-condicionado tinha capacidade de gerar cerca de 8 mil toneladas de ar refrigerado e era alimentado por uma central de água gelada. Eram reaproveitados 55 mil litros de água por dia provenientes do processo de condensação do ar.

9Espaço de integração para servidores e moradores

Até o final de 2014, era comum ver moradores aproveitando a área livre de 2,5 quilômetros de extensão em volta dos prédios da Cidade Administrativa. Eles adotaram o local para correr, caminhar e utilizar o mobiliário urbano esportivo que foi instalado pelo Governo de Minas no local, buscando uma vida mais saudável.

Os servidores públicos, é claro, também não perdiam a oportunidade e muitos se exercitavam antes de voltar para casa, depois do trabalho.

O complexo ainda contava com um calendário sociocultural, com atividades gratuitas para tornar o ambiente de trabalho mais agradável. Eram realizados, por exemplo, espetáculos musicais, de dança e atividades circenses nos térreos dos prédios Minas e Gerais, na Praça Cívica e no vão livre do Palácio Tiradentes, na entrada do Centro de Convivência e no Auditório JK.

Havia ainda oferta de palestras motivacionais, cursos, aulas de dança e o projeto Circulo Amigos da Leitura. Grupos de servidores se reuniam toda semana para trocar livros e alguns deles criaram o Coral Cidade em Canto. Na área externa também foram realizados eventos esportivos, como a etapa do Circuito Banco do Brasil de vôlei de praia, corridas e caminhadas do servidor.

10Amplo estacionamento gratuito para servidores

Servidores que trabalhavam na Cidade Administrativa até 2014 não pagavam para utilizar o amplo estacionamento. Eram 3.613 vagas de carro e 413 de motos gratuitas para uso exclusivo dos servidores. Antes da transferência para a Cidade Administrativa, a maioria dos servidores tinha que pagar estacionamento, já que os prédios antigos não tinham garagem (ou eram muito pequenas) e era difícil estacionar nas ruas próximas.

ca1

Em outubro de 2013, foi lançada a campanha Carona Solidária, mais um passo para facilitar a vida dos servidores na Cidade Administrativa e reduzir os congestionamentos no trânsito. No estacionamento, 231 vagas bem localizadas eram exclusivamente destinadas a carros que transportavam duas ou mais pessoas.

Para incentivar as caronas entre os servidores, foi indicado um portal pelo qual era possível se cadastrar e registrar rotas e horários para encontrar alguém para compartilhar o trajeto. Por meio do sistema, quem tinha carro recebia alternativas de carona direto no e-mail e quem não tinha recebia o contato dos interessados.