De 2003 a 2014, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC/MG) investiu mais de R$ 562 milhões de recursos oriundos da renúncia fiscal do ICMS, aprovando cerca de 4.600 projetos culturais em todas as regiões do Estado.
No período houve um expressivo crescimento de 276% no volume de recursos disponíveis para projetos culturais por meio da renúncia fiscal, com um salto de R$ 21 milhões em 2003 para R$ 79 milhões em 2014. A LEIC/MG, na gestão 2003/2014, firmou-se como um dos principais mecanismos de fomento à cultura em Minas.
ICMS Cultural
De 2003 a 2014, o Governo de Minas investiu R$ 562 milhões por meio do ICMS Patrimônio Cultural e o número de municípios contemplados pelo programa aumentou de 300 para 700 no período. Por meio de uma política pública estruturada, o Estado induziu os municípios a estabelecerem políticas locais voltadas à preservação e difusão do patrimônio cultural.
O Governo de Minas investiu ainda no fortalecimento do Programa Bandas de Minas, beneficiando 572 bandas de várias regiões do Estado com a entrega de instrumentos musicais e recursos para modernização de uniformes e indumentárias.
Outras iniciativas de fomento
Outras iniciativas de fomento foram: criação do Programa Música Minas e do Programa Vozes do Morro. O Música Minas, programa de divulgação e fortalecimento da produção musical de Minas Gerais, era realizado em parceria com entidade da sociedade civil do Fórum da Música.
Inédito no país, o Vozes do Morro foi lançado em 2008 para dar visibilidade à música produzida nas periferias, vilas, favelas e aglomerados de Belo Horizonte. O programa foi desenvolvido pelo Servas, numa parceria do Governo de Minas, Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de Minas Gerais (Sert/MG) e o Sebrae-MG.
Na área de leitura e literatura, além da criação do Prêmio Governo de Minas de Literatura, um esforço da Secretaria de Estado de Cultura, Minas Gerais chegou ao número de 820 bibliotecas públicas municipais integrantes do Sistema Estadual de Bibliotecas e a Biblioteca Estadual Luiz de Bessa consolidou-se como referência nacional, especialmente no aspecto inclusivo.
Buscando a diversidade de financiamento da cultura, o Governo de Minas criou ainda programas setoriais e de fomento como o Programa de Estímulo às Artes Cênicas, o Anima Minas (estímulo à animação) e o Programa Passaporte (concessão de apoio a viagens de artistas e grupos culturais), dentre outros.