Em 2005, de forma planejada e ousada, os voos comerciais de longa distância do Aeroporto da Pampulha foram transferidos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que até então registrava altos índices de ociosidade.
A transferência foi defendida pelo Governo de Minas como parte das ações para o desenvolvimento do Vetor Norte e realizada pela Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac – então DAC), em conjunto com o Executivo mineiro, Prefeitura de Belo Horizonte e companhias aéreas.
Antes da transferência, o Aeroporto da Pampulha estava operando com aproximadamente 3 milhões de passageiros por ano, o dobro de sua capacidade, que era de 1,5 milhão de passageiros. Já o Aeroporto Internacional Tancredo Neves tinha capacidade para 5 milhões de passageiros e operava com cerca de 400 mil.
A iniciativa contribuiu para o expressivo aumento na movimentação de passageiros do terminal em Confins. Foram introduzidos voos diretos para destinos internacionais, como Buenos Aires, Lisboa e Miami.
O Estado também contratou e doou à Infraero um Master Plan feito por uma consultoria internacional para expansão e otimização do aeroporto, um passo fundamental para a concessão do terminal à iniciativa privada, concluída em agosto de 2014.