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Os anos que mudaram Minas

Turismo e Esportes

  1. Viabilização e expansão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves
  2. Modernização do Mineirão e reconstrução do Estádio Independência
  3. Incentivo ao esporte olímpico
  4. Minas na rota de grandes eventos nacionais e internacionais
  5. PPP para viabilizar o maior centro de eventos e exposições da América Latina
  6. Implantação da Rota das Grutas Peter Lund
  7. Modernização do Expominas para impulsionar crescimento do turismo de negócios e eventos
  8. Caminho Religioso da Estrada Real
  9. Novos acessos para o Aeroporto Internacional em Confins e Serra do Cipó
  10. Repercussão internacional da gastronomia mineira

1Viabilização e expansão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves

Em 2005, de forma planejada e ousada, os voos comerciais de longa distância do Aeroporto da Pampulha foram transferidos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, que até então registrava altos índices de ociosidade.

A transferência foi defendida pelo Governo de Minas como parte das ações para o desenvolvimento do Vetor Norte e realizada pela Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac – então DAC), em conjunto com o Executivo mineiro, Prefeitura de Belo Horizonte e companhias aéreas.

Antes da transferência, o Aeroporto da Pampulha estava operando com aproximadamente 3 milhões de passageiros por ano, o dobro de sua capacidade, que era de 1,5 milhão de passageiros. Já o Aeroporto Internacional Tancredo Neves tinha capacidade para 5 milhões de passageiros e operava com cerca de 400 mil.

A iniciativa contribuiu para o expressivo aumento na movimentação de passageiros do terminal em Confins. Foram introduzidos voos diretos para destinos internacionais, como Buenos Aires, Lisboa e Miami.

O Estado também contratou e doou à Infraero um Master Plan feito por uma consultoria internacional para expansão e otimização do aeroporto, um passo fundamental para a concessão do terminal à iniciativa privada, concluída em agosto de 2014.

2Modernização do Mineirão e reconstrução do Estádio Independência

Cerca de cinco anos antes da Copa do Mundo de 2014, o Governo de Minas começou a desenvolver um ambicioso projeto para transformar o Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em uma arena multiuso de padrão internacional, para sediar não apenas jogos de futebol, mas também shows e eventos nacionais e internacionais.

Realizadas rigorosamente dentro dos custos e dos prazos previstos, a reforma e a modernização do Mineirão foram viabilizadas por meio de uma inovadora Parceria Público-Privada (PPP), que, dentre outras vantagens, gerou economia aos cofres públicos, estimada em R$ 100 milhões, e ganhos de eficiência na operação do estádio.

Em 2014, não por acaso, a PPP do Mineirão foi considerada uma das melhores do mundo pela Partnerships Awards, premiação organizada pela publicação britânica PPP Bulletin.

A qualidade do novo Mineirão foi atestada em pelo menos duas pesquisas. Em uma delas, realizada antes da Copa de 2014, pelo Instituto DataFolha, o “Gigante da Pampulha” foi escolhido como um dos dois melhores Estádios do Campeonato Brasileiro de 2013, ao lado do Maracanã.

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Na outra, realizada durante e após a Copa, pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômica (Fipe), o Mineirão ficou em primeiro lugar na categoria “estádios de um modo geral”, com 99,7% de aprovação dos torcedores, no ranking de avaliação dos estádios das 12 cidades-sede. A avaliação positiva foi destacada em requisitos como conforto, organização geral e banheiros dos estádios.

Reconstrução do Estádio Independência

O Governo de Minas investiu na reconstrução do Estádio Raimundo Sampaio, conhecido como Arena Independência, que teve a sua capacidade aumentada de 10 mil pra 23 mil torcedores e foi um dos Campos Oficiais de Treinamento de seleções que participaram da Copa de 2014.

3Incentivo ao esporte olímpico

Para incentivar o esporte olímpico em Minas Gerais e apoiar jovens promissores do atletismo, o Governo de Minas investiu, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais, na criação de um Centro de Treinamento Esportivo (CTE) em Minas Gerais. O investimento do Estado soma R$ 50 milhões, sendo R$ 7 milhões na pista de atletismo inaugurada em 2012 e R$ 43 milhões na construção do Parque Aquático do CTE, que até o final de 2014 estava em fase final.

Com esses investimentos, atletas mineiros passaram a contar com uma estrutura de apoio de primeira linha para a prática do esporte olímpico.  E Belo Horizonte se capacita como espaço para competições nacionais e internacionais.

Minas Gerais foi o primeiro estado do Brasil a oficializar uma parceria com um comitê olímpico para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Em outubro de 2013, o Governo de Minas assinou protocolo de intenções com a British Olympic Association (BOA) – Associação Olímpica Britânica – para que as equipes olímpicas da Grã-Bretanha possam se preparar em Minas Gerais para os jogos.

A pista possui 400 metros e nove raias e atende a todas as exigências das competições nacionais e internacionais, tendo recebido a certificação Classe 1, a máxima concedida pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF). A pista circunda um campo gramado preparado para treinamento e competições de arremesso de peso, lançamento de dardo, salto em altura, em distância, triplo e com vara e uma gaiola de lançamentos. Há também um fosso para corrida de obstáculos.

Destinado à prática de natação, polo aquático e nado sincronizado, o Parque Aquático do CTE terá piscina com mais de 65 metros de comprimento e duas bordas móveis, inéditas no país, que permitem dois tanques com dimensões variáveis – piscinas olímpica e de treinamento, ou duas piscinas semiolímpicas.

4Minas na rota de grandes eventos nacionais e internacionais

A reconstrução do estádio Independência o transformou em uma arena multiuso, com capacidade para receber, além de jogos de futebol, shows e outros eventos de grande porte. O Mineirão, por sua vez, ganhou uma esplanada externa com capacidade para receber 80 mil espectadores e também foi transformado em uma arena multiuso, o que colocou Belo Horizonte na rota dos grandes eventos internacionais.

Além de jogos das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014), o “Gigante da Pampulha” recebeu, até 2014, vários shows de astros internacionais como Elton John, Paul McCartney, Beyoncé, Black Sabbath e Linkin Park, que antes não podiam ser realizados na capital mineira por falta de local adequado.

5PPP para viabilizar o maior centro de eventos e exposições da América Latina

Até 2014, o Governo de Minas desenvolveu o projeto para implantação e operação do Expominas II, a ser construído onde funciona o Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, por meio de Parceria Público-Privada.

De acordo com o projeto, o local contará com Parque de Exposições Multiuso e Agropecuárias, centro de convenções e estruturas de apoio (estacionamento, serviços de alimentação, serviço bancário, posto médico, posto policial e heliponto).

Somadas à estrutura do Expominas I, as novas áreas, quando construídas, darão a Minas o maior complexo de eventos e exposições da América Latina.

6Implantação da Rota das Grutas Peter Lund

Considerada uma das mais importantes áreas de visitação de cavernas do Brasil, a Rota das Grutas Peter Lund está localizada em uma região que possui dezenas de sítios arqueológicos.

Até 2014, o Estado investiu na construção de vários equipamentos para consolidar a vocação turística da região, como o Receptivo Gruta Rei do Mato (em Sete Lagoas), o Museu da Gruta do Maquiné e o Museu Casa Guimarães Rosa (em Cordisburgo) e o Museu Peter Lund, um “museu de território” inspirado na trajetória que o naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880) percorreu na região de Lagoa Santa.

Na Gruta da Lapinha, localizada ao lado da sede do Museu, estavam reunidos fósseis de espécies que viveram na região há cerca de 10 mil anos, descobertos por Lund durante as suas pesquisas na região no século XIX. A área abrangia ainda três unidades de conservação: o Parque Estadual do Sumidouro (em Lagoa Santa e Pedro Leopoldo), o Monumento Natural Gruta Rei do Mato (em Sete Lagoas) e o Monumento Natural Peter Lund (em Cordisburgo).

7Modernização do Expominas para impulsionar crescimento do turismo de negócios e eventos

Até 2014, Belo Horizonte e outras cidades mineiras se destacaram também no cenário nacional por sediar feiras, congressos e convenções de diversos segmentos. A expansão do turismo de negócios e eventos no estado foi acelerada com investimentos nas obras de expansão e modernização do Expominas de Belo Horizonte, concluídas em 2006.

Com capacidade para 45 mil pessoas, o espaço é um dos mais modernos e requisitados do país.  A conclusão das obras do Expominas permitiu ao estado atrair vários grandes eventos.

8Caminho Religioso da Estrada Real

O Governo de Minas apoiou, até 2014, a implementação da rota turística Estrada Real, ligando as antigas províncias auríferas e de diamantes no interior de Minas ao porto de Paraty, no Rio de Janeiro, passando por dezenas de cidades e diversos atrativos históricos e naturais.

Uma das iniciativas mais recentes nessa área foi a implementação do Caminho Religioso da Estrada Real (Crer), ligando o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG), ao Santuário de Aparecida, em São Paulo.

Inspirada no já consagrado Caminho de Santiago de Compostela, essa rota possuía 86 municípios, sendo 37 na rota principal e 49 em uma área de influência. Por ela, os romeiros podiam percorrer o caminho a pé, de bicicleta ou a cavalo.

9Novos acessos para o Aeroporto Internacional em Confins e Serra do Cipó

Em 2014, o Governo do Estado inaugurou obras de melhoria nas rodovias MG-424 e LMG-800 que, além de turistas e visitantes, beneficiavam cerca de 3 milhões de pessoas que moravam em nove municípios localizados nas imediações do Aeroporto Internacional Tancredo Neves: Belo Horizonte, Conceição do Mato Dentro, Confins, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano.

Entre as intervenções: um novo acesso ao Aeroporto em Confins e uma nova ponte sobre o Rio das Velhas, que facilitou o acesso à região da Serra do Cipó, um dos principais destinos turísticos do Estado. Foram investidos R$ 346 milhões nessas obras, com recursos de Operações de Crédito.

10Repercussão internacional da gastronomia mineira

Em 2013, a tradicional culinária mineira foi tema do Madrid Fusión, um dos principais eventos da gastronomia mundial. Naquele mesmo ano, Minas foi um dos destaques no evento Brazil – Cooking with Words, na Feira de Livros de Frankfurt (Alemanha), com degustações e palestras de chefs e escritores mineiros. A participação nestes e em outros eventos contou com o apoio do projeto “Minas – O Estado da Gastronomia”, desenvolvido pelo Governo de Minas em parceria com outras instituições e cujo objetivo foi aprimorar a cadeia produtiva da culinária mineira e divulgá-la nos âmbitos nacional e internacional.

Outra importante iniciativa desenvolvida pelo estado nessa área foi a viabilização do reconhecimento dos processos de produção dos queijos do Serro, da Serra do Salitre e da Serra da Canastra como patrimônios imateriais. Os processos foram formalizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).